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Plano de ação global sobre atividade física e saúde


Edição: 07-18

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou no dia 04/06 um plano de ação mundial sobre atividade física e saúde para 2018 a 2030. Junto ao primeiro ministro de Portugal, António Costa, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) divulgou o documento para incentivar as pessoas a serem mais ativas para um mundo mais saudável.
 

“Ser ativo é fundamental para a saúde. Mas no mundo moderno, isso está se tornando cada vez mais um desafio, em grande parte porque nossas cidades e comunidades não são projetadas da maneira correta. Precisamos de líderes em todos os níveis para ajudar as pessoas a terem uma vida mais saudável. Isso funciona melhor em nível de cidade, onde a maior responsabilidade é criar espaços mais saudáveis”.
 

Em todo o mundo, um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes (com idade entre 11 e 17 anos) não praticam atividade física suficiente. Alguns grupos populacionais têm menos oportunidades de terem uma vida mais ativa, entre eles: meninas, mulheres, pessoas idosas, com menos recursos financeiros, com deficiências e doenças crônicas, populações marginalizadas e povos indígenas.
 

A atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como as cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e câncer de mama e de colo do útero. Essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo as mortes de 15 milhões de pessoas por ano entre 30 e 70 anos.
 

Para apoiar os esforços nacionais na implementação do plano, a OMS está lançando uma campanha para promover a atividade física: “Sejamos ativos: todos, em todos os lugares, todos os dias” (tradução livre para o português de “Let’s Be Active: Everyone, Everywhere, Everyday”).
 

A inatividade física é mais do que um desafio para a saúde: seus custos financeiros também são enormes. Globalmente, estima-se que a inatividade física custe US$ 54 bilhões em assistência médica direta, dos quais 57% são incorridos pelo setor público e outros US$ 14 bilhões são atribuídos à perda de produtividade.
 

Os líderes mundiais se reunirão ainda este ano para tomar medidas sobre a inatividade física e outras causas de DCNTs e transtornos mentais, quando participarem da Terceira Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que acontecerá no dia 27 de setembro, em Nova York. 

 

FONTE: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5692:oms-lanca-plano-de-acao-global-sobre-atividade-fisica-para-reduzir-comportamento-sedentario-e-promover-a-saude&Itemid=839
 


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