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Sarampo


Edição: 08-18

Conforme a atualização epidemiológica mais recente, até o dia 20 de julho de 2018, onze países das Américas notificaram 2.472 casos confirmados de sarampo em 2018: Antígua e Barbuda (1), Argentina (5), Brasil (677), Canadá (19), Colômbia (40), Equador (17), Estados Unidos (91), Guatemala (1), México (5), Peru (3) e Venezuela (1.613).
 

Em 2017, quatro países haviam relatado casos confirmados de sarampo: Argentina, Canadá, Estados Unidos e Venezuela. Além disso, os casos na região europeia quadruplicaram em 2017, o que aumenta o risco de casos de sarampo serem importados para países das Américas. A OPAS/OMS vem alertando sobre esta situação desde maio de 2017 e em sucessivas atualizações epidemiológicas.
 

Tendo em vista as contínuas importações do vírus de outras regiões do mundo e os surtos em curso nas Américas, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) insta os países e territórios a:
 

  • Vacinar a população para manter uma cobertura homogênea de 95% com a primeira e a segunda dose da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em todos os municípios.
  • Vacinar populações em risco (sem comprovação de vacinação ou imunidade contra sarampo e rubéola), como profissionais de saúde, pessoas que trabalham com turismo e transporte (hotelaria, aeroportos, motoristas de táxi, etc.) e viajantes internacionais.
  • Manter uma reserva de vacinas contra sarampo e rubéola e de seringas para controle de casos importados em cada país da Região.
  • Fortalecer a vigilância epidemiológica para detecção oportuna de todos os casos suspeitos de sarampo e garantir que as amostras sejam recebidas por laboratórios dentro de cinco dias após serem tomadas.
  • Estabelecer mecanismos padronizados para fornecer uma resposta rápida frente aos casos importados de sarampo, com o objetivo de evitar o restabelecimento da transmissão endêmica (ou seja, que existe de forma contínua e constante dentro de uma determinada região). Uma vez ativada a equipe de resposta rápida, deve-se assegurar uma coordenação permanente entre os níveis nacionais e locais, com canais de comunicação permanentes e fluidos.
  • Identificar fluxos migratórios do exterior (chegada de estrangeiros) e fluxos internos (movimentos de grupos populacionais) em cada país, a fim de facilitar o acesso aos serviços de vacinação, de acordo com o calendário nacional de imunização.

 

Em 2017, os países das Américas se comprometeram a tomar medidas para manter a eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, ao aprovar um plano de ação com esse objetivo. O plano enfatiza que, para manter a eliminação, os níveis de cobertura vacinal da população devem ser de 95% ou mais. Nos últimos cinco anos, a cobertura regional com a primeira dose da vacina contra o sarampo, a rubéola e a caxumba variou entre 92% e 94%.
 

 

Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados do Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. Até o momento, no Brasil, foram confirmados 5 óbitos por sarampo, sendo 4 no estado de Roraima (3 em estrangeiros e 1 em brasileiro) e 1 óbito no estado do Amazonas (em brasileiro).
 

No ano de 2018, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo está sendo realizada neste ano entre 6 e 31 de agosto, sendo 18 de agosto o dia de mobilização nacional – o “Dia D”.
 

 

O esquema vacinal contra o sarampo para crianças é de uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (a tetra viral) de idade.
 

Para adolescentes e adultos até 49 anos:

  • Até os 29 anos – duas doses, podendo ser da tríplice ou tetra viral
  • Dos 30 aos 49 anos – dose única, podendo ser da tríplice ou tetra viral

Quem já tomou duas doses durante a vida, da tríplice ou da tetra, não precisa mais receber a vacina.
 

 

Não devem receber a vacina:
 

  • Casos suspeitos de sarampo
  • Gestantes - devem esperar para serem vacinadas após o parto. Caso esteja planejando engravidar, a mulher deve assegurar que está protegida. Um exame de sangue pode dizer se a mulher está imune à doença. Se não estiver, deve ser vacinada um mês, antes da gravidez, esperando pelo menos quatro semanas antes de engravidar.
  • Menores de 6 meses de idade
  • Imunocomprometidos

 

Fonte
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5633:folha-informativa-sarampo&Itemid=1060
 


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